segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A Semeadura Espiritual


Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. Salmo 126:05-06. A semeadura Espiritual ou verdadeira é realizada em meio as lágrimas, não é um oba oba, ou carnaval, semear a palavra de Deus é uma tarefa sofrida e que requer perseverança. Por que a semeadura Espiritual é realizada com lágrimas? assim como o agricultor lança a semente no solo é esta necessita da água para regar o solo e fazer a semente germinar, assim também são as lágrimas dos semeadores do evangelho, elas servem para regar as sementes que são semeadas nos corações das pessoas. A semeadura espiritual é realizada com choro, mas a colheita é com alegria, os semeadores eles vão andando e chorando semeando a palavra de Deus e voltarão sem dúvida com alegria trazendo consigo os seus molhos. Apesar de que aquele que colhe nem sempre foi o que semeou a semente, conforme está escrito em João 4:37 "Porque nisto é verdadeiro o ditado, que um é o que semeia, e outro o que ceifa". Más ambos, tanto o que semeia quanto o que colhe se alegrarão com a colheita, conforme João 4:36 "E o que ceifa recebe galardão, e ajunta fruto para a vida eterna; para que, assim o que semeia como o que ceifa, ambos se regozijem".
A semente que é a palavra de Deus ela é preciosa, ela tem o poder de quebrar correntes, libertar os cativos, transformar vidas, mudar a história, salvar vidas da condenação eterna e operar uma infinidade de coisas boas nos corações das pessoas. Quando você lança a verdadeira semente nos corações das pessoas, da maneira correta, em meio as lágrimas, concerteza no tempo certo os frutos serão colhidos. Se você semear muito, os frutos serão abundantes, se semear pouco, pouca também será a colheita.
A gente colhe o que planta, em gálatas 6:8 está escrito assim: "Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna". Qualquer pessoa ficaria admirada se plantasse milho e colhece abóbora, a lei da semeadura diz que a gente colhe o que planta, se plantarmos a semente espiritual que a palavra de Deus concerteza colheremos frutos dignos de arrependimento, mas se plantarmos mentira, concerteza colheremos falsos frutos, que só trarão prejuízo a causa de Deus.
A semeadura espiritual apesar de ser sofrida é uma tarefa gloriosa, leve a preciosa semente aos corações e não desanime quando virem as perseguições, as lutas, não pare de semear, não precisamos correr, só precisamos andar para atingir o alvo que é resgatar vidas.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

A Deus seja a glória


Querido amigo,
Ultimamente tenho pensado muito sobre a glória. De uma arena de esportes ao mundo de negócios, para onde quer que olhe, vejo que o natural para muitos é viver e trabalhar para sua própria glória. Todos nós estimamos a admiração e a exaltação que recebemos de outros. Deus, entretanto, nos diz que como cristãos devemos viver para Sua glória. Ele é digno de louvor e exaltação, nós não o somos.
Então, como o glorificamos? O que exatamente significa glorificar a Deus? O dicionário apresenta a definição de glorificar como “revelar ou esclarecer melhor a glória [de Deus] através de ações”.

A melhor forma de fazermos isso é ouvindo a recomendação de Paulo em 2 Coríntios 3:18, “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem…” Assim como espelhos refletem o que é colocado em sua frente, devemos colocar Jesus sempre à nossa frente. Só então refletiremos Sua glória, que é cheia “…de graça e de verdade…” (João 1:14). Agindo assim, as pessoas verão que nossa caminhada é consistente em relação às nossas palavras, e reconhecerão a bondade de Deus e nos ouvirão quando lhes trouxermos as boas-novas. Assim como um telescópio nos ajuda a ver o céu noturno em toda a sua glória, quando refletimos a imagem de Deus, ajudamos aqueles ao nosso redor a vê-lo mais claramente e Ele é glorificado.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ser útil a Deus


Você sabe qual é o recorde mundial de levantamento de peso? 315 kg. O
levantador de pesos espanhol, Iñaki Perurena conseguiu esta proeza. Pode
parecer mentira, mas ele levantou do solo uma pedra de mais de 300 kg e
elevou-a acima dos ombros.
No entanto, nem mesmo um homem com a força de Iñaki bastaria para
quebrar barras de ferro. O exemplo que Deus coloca é muito apropriado, porque
por maior força que alguém tenha, existem coisas que lhe são impossíveis.
Deus fala de nossa teimosia, e diz que somos filhos desobedientes. Parece
mentira que, mesmo após recebermos tudo da parte dele (não só quanto à
nossa vida aqui, mas também eterna), nós lhe devolvemos em desobediência
e teimosia.
Não se engane: no mundo nada é tão importante quanto ser útil a Deus.
Nada traz maior sentido à vida, do que investir nosso tempo na presença de
Deus. Ao fazermos isto nos realizamos nos estudos, trabalho e esporte. Nada
nos satisfaz tanto como servir a Deus e tê-lo presente em todos os momentos
da nossa vida. Nada faz tão feliz o nosso coração, como obedecer a Deus.
Você pode continuar assim se quiser, vivendo sem Deus e desobedecendo
o que Ele diz. Pode impor sua vontade de tal maneira que você mesmo se
perca por achar que é o melhor. Você pode inventar mil e uma desculpas para
dizer “não” a Deus, mas Ele não mudará Sua vontade: Deus não te obrigará
a ser feliz.
Não tenha dúvida; se Deus exigisse algo de você — você não teria a
menor chance. Ele tem milhões de maneiras para fazer as circunstâncias o
levarem aonde Ele quer e, se faz parte dos Seus planos fazê-lo, você perde
seu tempo ao resistir a Deus. Mas Ele espera que você mesmo se ofereça
voluntaria e incondicionalmente. É melhor submeter nossa vontade a Deus.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Ser pastor hoje: Reflexões sobre o pensamento de Eugene H. Peterson acerca da vocação pastoral


por

Ricardo Agreste da Silva



Entre Domingos:

Aos domingos, a vida pastoral até que não parece ser tão difícil. Afinal, tudo está relativamente em ordem, da liturgia ao sermão, do boletim ao coral e todas as pessoas, bem arrumadas e assentadas, estão prontas para participar do momento de adoração e, aparentemente, dispostas para ouvir a pregação da Palavra de Deus.

O problema é que, de segunda a sábado, as coisas não acontecem de forma tão organizada, ou mesmo, previsível. As pessoas não parecem tão arrumadas e prontas para a adoração a Deus, muito menos para ouvir Sua Palavra. Então, a ordem da adoração dominical dá lugar a realidade do caos cotidiano.

Apesar do domingo ser um dia essencial no trabalho pastoral, a maior parte deste ministério se dá nos dias que separam um domingo do outro. Por isso, pastoralmente, precisamos dar a mesma atenção ao cotidiano, procurando desenvolver a arte de pastorear em meio ao caos, ou como Peterson coloca: “praticar a arte de orar em meio ao tráfico” [1]


Curar Almas: A Arte Esquecida

Hoje, existe certa distinção entre o que pastores fazem aos domingos e o que fazem entre os domingos. O que fazem aos domingos não mudou ao longo dos últimos séculos: pregar a Palavra, administrar os sacramentos e zelar pela disciplina. No entanto, a tarefa entre domingos foi drasticamente alterada no último século.

Antigamente, o trabalho pastoral entre domingos era parte do que era feito aos domingos. Entre domingos, pastores estavam com indivíduos ou pequenos grupos para estudar a Bíblia e orar com e por eles. O cenário mudava mas o objetivo era o mesmo: descobrir o significado das Escrituras, desenvolver uma vida de oração, guiando pessoas à maturidade. [2]

Este trabalho pastoral era nomeado historicamente como o serviço de cura das almas. O sentido original da palavra latina “cura” é cuidado. Assim, como Peterson aponta, “a cura de almas, pois, é dirigido pelas Escrituras, moldado pelo cuidado na oração, dedicado a pessoas individualmente ou em grupos, em lugares sagrados e profanos. É uma determinação em trabalhar com o centro, em concentrar-se no essencial.” [3]

Atualmente, o trabalho pastoral entre domingos é definido pelo trabalho de “tocar uma igreja” assim como um comerciante toca sua loja ou um empresário a sua empresa. O trabalho pastoral foi quase que inteiramente secularizado, exceção feita ao trabalho dominical. Os mentores dos pastores atuais não são os sábios mestres da antiguidade, mas os espertos consultores de liderança empresarial. A vocação pastoral não é orientada pela oração e sensibilidade, mas pela ação e esperteza para fazer uma igreja crescer e destacar-se.

Com isso, não estamos querendo dizer que no trabalho pastoral não existem atividades administrativas necessárias para a vida da igreja com as quais o pastor acabe por se envolver. No entanto, como Peterson sabiamente compara, como homens casados precisamos “tocar a casa” com nossas esposas. Contas necessitam ser pagas, pequenas reformas feitas e decisões tomadas. No entanto, no casamento e em família, “tocar a casa” não é o que fazemos essencialmente. A avenida principal de nossa vida em família é caracterizada pela construção de um lar, pelo desenvolvimento de um relacionamento conjugal sólido, pela criação de filhos, pela alegria em receber amigos, etc.


Á reas de tensão:

Mas não quero ser tido por idealista e irreal nas expectativas. Tenho plena consciência de que o problema maior de pastores que desejam se tornar guias de almas hoje será o fato de que este ministério se dará no meio de pessoas que esperam que eles “toquem uma igreja”. A tensão entre a vocação de um pastor e a expectativa de uma congregação se dará, segundo Peterson, especialmente em três áreas: na iniciativa, na linguagem e nos problemas.

A tarefa de “tocar uma igreja” exige muita iniciativa. Desde a concepção da idéia, da motivação do grupo, até o recrutamento, o treinamento e a supervisão do trabalho. Iniciativa é essencial e o combate a indolência imprescindível. Diferentemente, no trabalho da cura de almas, o pressuposto básico é de que Deus já tomou a iniciativa em todo lugar e a todo momento. Ele já está no controle da situação. Deus já está atuando diligente, redentiva e estrategicamente antes de eu aparecer em cena. Assim, enquanto as perguntas de alguém que “toca uma igreja” são: O que devemos nós fazer? Quais as providências que devemos nós tomar para melhorar esta comunidade? As perguntas de quem “cura almas” são: O que tem Deus feito na vida deste grupo de forma que possa eu participar? Como a graça de Deus tem se manifestado entre eles de forma que eu possa explicitar? O que Deus quer fazer deles de forma que eu possa contribuir?

Assim, o trabalho pastoral de curar almas, no que se refere a organização e planejamento do grupo, se torna não necessariamente um trabalho de ter e vender idéias, mas de descobrir o que Deus já tem feito na história do grupo e o que ele ainda deseja fazer em suas vidas, vivendo o ministério de acordo com esta direção.

Na tarefa de “tocar uma igreja” a linguagem básica usada é descritiva e motivacional. Descritiva por que quero que as pessoas estejam informadas acerca do que fazer. Motivacional por que então as pessoas se engajarão no que deve ser feito. Diferentemente, no trabalho de curar almas, o pastor esta muito mais interessado no que as pessoas são e no que estão se tornando em Jesus do que no que sabem e nas funções que podem desempenhar. É claro que, como pastores, temos muito o que ensinar e muito que desafiar a fazer. Mas nosso primeiro trabalho na vida das pessoas está relacionado não ao que sabem ou ao que fazem, mas ao que são. Ser pastor implica em descobrir e usar, primariamente a linguagem relacional que tem lugar na conversa com pessoas e na oração para com Deus.

Na tarefa de “tocar uma igreja”, uma das atividades mais comuns está relacionada a resolver problemas. A grande dificuldade é que os problemas vão surgindo com tanta intensidade que a solução dos mesmos torna-se o trabalho integral do pastor. Diferentemente, na tarefa de curar almas, os problemas não são vistos como dificuldades a serem resolvidas, mas como mistérios a serem explorados. No entanto, na sociedade secularizada em que vivemos, nada gera mais desconforto nas pessoas do que as situações que não podem ser explicadas, controladas e direcionadas imediatamente. Se deixarmos que nossa tarefa pastoral se restrinja a solução simples e imediata de problemas, estaremos abrindo mão de uma das mais significativas experiências pastorais que é a de guiar as pessoas em meio ao caos e ensiná-las a orar no meio do tráfico do cotidiano.


Nesta terça-feira acontecerá o Culto de Gratidão a Deus pelos 5 anos de Pastorado do Pastor Luis Carlos em Pau dos Ferros


Acontecerá nesta terça-feira o Culto de Gratidão a Deus pelos 5 anos de pastorado do Pastor Luis Carlos em Pau dos Ferros, o Culto vai acontecer na Casa de Oração da Igreja de Cristo, na rua: Manoel Gameleira, 164, Bairro Princesinha, as 19:30hs. Venha participar desta Festa.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Igreja de Cristo começa a se estabelecer na Cidade de São Miguel

Com o aumento do número de irmãos da Igreja de Cristo na cidade de São Miguel, aumentou também as Atividades, agora acontecerá cultos nas quartas e sextas feiras, em nossa Casa de Oração em São Miguel, que fica na Rua: Antonio do Rego Leite Nº 86, Centro. Como não existe um Obreiro da Igreja de Cristo Pastoreando a Igreja na cidade de São Miguel, o Pastor Luis Carlos da Igreja de Cristo em Pau dos Ferros juntamente com a sua equipe está realizando as atividades em São Miguel. O nosso objetivo naquela cidade é tão somente proclamar o Evangelho da salvação em Cristo.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Icradionline a Rádio Online da Igreja de Cristo


Está No Ar para todo Globo terrestre a Icradionline, a Rádio Online da Igreja de Cristo, na Icradionline você ouvi Hinos que glorificam a Deus, Reflexões: Uma Palavra a Você, Momento de Meditação, Cantinho da Reflexão e A Palavra do Pastor. Na Icradionline você ouvi também noticias da Obra de Deus na Região. O Nosso objetivo é levar por meio da internet algo sádio que promova edificação em um tempo de Decadência Espiritual, ouça a nossa programação e seja Edificado.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A Igreja de Cristo em Pau dos Ferros Realizará uma série de Movimentações especiais


Vem aí uma série de atividades especiais que a Igreja de Cristo em Pau dos Ferros realizará.

Terça-feira 08 de fevereiro: Culto de Avivamento em Nossa Casa de Oração
Participação: Missionária Joselaide da Igreja de Cristo em Recife e Pr. Gesilau Rocha da Igreja de Cristo em Umarizal.

Quinta-feira 10 de fevereiro: Culto de Missões Regional em Nossa Casa de Oração
Participação: Pr. David da Igreja de Cristo em Apodi.

Terça-feira 22 de fevereiro: Culto de Gratidão a Deus pelos 5 anos de Pastorado do Pastor Luis Carlos Na Igreja de Cristo em Pau dos Ferros.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pensando sobre rampas escorregadias


A maioria de nós sabe o que significa encontrar-se num telhado muito inclinado ou numa outra inclinação de barro, gelo ou pedras soltas muito íngremes.

Então, quando alguém usa o argumento do “solo escorregadio” para prevenir contra erros de conduta numa direção perigosa, fazemos mais do que apenas compreender a advertência. Sentimos a emoção de uma decisão que poderia repentinamente nos colocar em rota perigosa.

Muitos de nós também sabemos que a Bíblia descreve os caminhos escorregadios para os quais nos direcionamos quando viramos nossas costas a Deus. O profeta Jeremias fala daqueles que deliberadamente ignoram o perigo real, ao escrever: “Portanto, o caminho deles será como lugares escorregadios na escuridão; serão empurrados e cairão nele; porque trarei sobre eles calamidade, o ano mesmo em que os castigarei, diz o SENHOR.” (Jeremias 23:12)

Então, sem sombra de dúvidas, precisamos reconhecer que aqueles que voluntariamente avançam sobre as barreiras e cercas das advertências morais e espirituais podem colocar-se em perigo real.

Há ainda, outro lado para os avisos de que o “solo está escorregadio.” Tais argumentos às vezes são alarmes falsos. Podem ser uma forma de gritar, “Lobo!” quando não há lobos.

“No mundo da lógica e do debate, a discussão sobre o piso escorregadio é considerada uma falácia, pois com frequência tem sido usada como uma tática escassa para exagerar a presença do perigo. Em tais circunstâncias, o aviso não se baseia no bom julgamento ou na evidência. Em vez disso, antecipadamente se pergunta, “Se não dissermos não para isso, onde delimitaremos a linha?”

Reconhecemos, há um tempo para esse cuidado. Se não há boas razões para fazer outra coisa, a não ser manter-se em segurança, para que procurar problemas quando já temos o suficiente?

Mas e os momentos em que a preocupação pelos outros nos leva a arriscar nosso senso critico? Para tais momentos, o Filho de Deus nos dá uma forma diferente para pensar sobre os avisos do solo escorregadio.

Certa vez, Jesus permitiu que Seus discípulos, famintos, colhessem grãos no sábado para saciar sua fome (Marcos 2:23-28). Ao ser criticado por lideres religiosos, Jesus lhes disse que o sábado foi feito para o homen, e não o homem para o sábado (2:27). Com poucas palavras Jesus relembrou aos Seus críticos que a letra da lei deve ser entendida sob a luz da sua intenção.

Em outra ocasião, Jesus enfatizou mais uma vez o espírito da lei usando deliberadamente o sétimo dia da semana para curar um homem de uma doença séria e debilitante. Quando criticado por uma possível infração da lei do “não trabalho”, Jesus perguntou aos Seus críticos quais deles hesitariam em ajudar um animal ferido que caísse numa vala no sábado (Lucas 14:5). Em nossos dias, a pergunta poderia ser, “Quais de vocês, depois de ligar para o corpo de bombeiros para comunicar incêndio em uma casa, esperaria que o caminhão de bombeiros dirigisse dentro do limite de velocidade?”

Usando o exemplo que uma criança poderia entender, Jesus lembrou aos mestres de Israel que eles não tinham problema para entender a essência da lei quando se tratava de seus próprios interesses.

Esse não foi o único momento que Jesus precisou explicar o óbvio aos mestres de Israel. Em outro momento, um grupo de líderes religiosos arrastou uma mulher para Jesus, dizendo tê-la pego em ato de adultério (João 8:4). E lembraram a Jesus que Moisés ordenara que tal pessoa fosse apedrejada e queriam saber o que ele achava que deveria acontecer com ela.

O autor do evangelho nos diz que os lideres religiosos fizeram isso na tentativa de fazer Jesus dizer alguma coisa que eles pudessem usar contra Ele. Queriam ver se Jesus ousaria mostrar misericórdia àquela mulher. Se sim, onde ele estabeleceria o limite?

Em resposta, Jesus se abaixou e escreveu alguma coisa na areia. João não nos diz o que Jesus escreveu na verdade. Poderia ter sido “Onde está o homem?” Não importa o que Ele tenha escrito, pelo que Jesus disse em seguida, Ele estabeleceu um limite na areia que eles não esperavam. Jesus encorajou aquele que nunca tinha pecado a atirar a primeira pedra (João 8:6-7). Em seguida, Ele se abaixou e escreveu novamente no chão enquanto, um a um dos acusadores da mulher saíram em silêncio.

Mas e a lei? Como Jesus pôde ignorar Moisés e não conduzir-se de um solo chão escorregadio à anarquia moral?

Talvez a resposta esteja no primeiro capítulo do mesmo evangelho. Nesse, João nos diz que a lei veio por Moisés, mas que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo (João1:17)

Antes de Seu tempo na terra terminar, Jesus trouxe a Sua resposta para aquele “piso escorregadio”. Com base em Sua morte por nós, Ele poderia levar Seus seguidores a se motivarem mais por sua preocupação pelos outros, do que pelo medo da crítica. Em vês da pergunta, “Se começarmos, onde desenharemos a linha?” perguntamos, “O que a verdade e o amor pedem de nós nesta situação?”

Jesus nunca transgrediu a lei do amor, apesar de Ele seguidamente resistir ao mau uso do pensamento de solos escorregadios. Ao contrário, Ele comeu e bebeu com pecadores. Jesus fez a samaritana tornar-se a heroína de uma de Suas histórias. E, no sábado, Ele curou o doente.

Pai celestial, por favor, dá-nos o discernimento que precisamos para ver a diferença entre o perigo real e os falsos alarmes. Livra-nos dos medos que nos impedem de amar corajosamente aqueles por quem o Seu Filho morreu