Carol Celico, esposa de Kaká, concedeu entrevista à apresentadora Marília Gabriela, no programa “De frente com Gabi”, no SBT e falou sobre suas escolhas pessoais, carreira, família e o Troféu de Melhor Jogador do Mundo que o casal havia doado para a Igreja Renascer em Cristo.
A apresentadora começa a entrevista questionando sobre o momento de produção do trabalho musical de Carol. Gabi pergunta se quando o CD foi gravado, ela ainda era membro da Igreja Renascer. “Sim. Estava de corpo, mas não de coração”, responde Carol. Gabi questiona se o CD poderia ser chamado de Gospel e Carol responde que não, mas sim de Pop: “Gospel são aqueles corais americanos, que vemos nas igrejas americanas. E esse CD não é assim. O meu CD é Pop, com músicas que falam de Deus. Tem uma música que o Kaká fez pra mim no dia do nosso casamento e uma música que fiz para o meu filho”.
Perguntada sobre a família, Carol conta que seu pai acha que ela foi mãe muito nova. “Meu pai fala que sou um bebê com bebezinhos. Minha avó e minha mãe engravidaram cedo. Minha mãe me teve com 22 anos, e eu tive o Luca com 21”, conta Carol, que afirma que nessa primeira gravidez, quis ser independente nos passos da maternidade: “tentei provar que era supermãe, mas sofri por querer mostrar pra todo mundo uma parte que não era verdadeira”.
Marília Gabriela pergunta a Carol Celico os motivos do rompimento do casal com a Igreja Renascer. “Os meus argumentos foram diferentes dos motivos do Kaká, apesar de que na mídia, pareceu que saímos juntos. Desde 2009 começaram acontecer coisas dentro de mim, e eu vi que eu estava muito errada, mas eu me achava muito certa”. Exemplificando esses erros pessoais, Carol conta que falava de amor, mas não agia com amor: “Havia hipocrisia, em falar de amor e tratar mal as pessoas. Desmerecer as pessoas que trabalhavam para mim. Infelizmente”.
Caroline Celico ainda ressalta que o rompimento com a Renascer nada teve a ver com a prisão do Apóstolo Estevam Hernandes e da Bispa Sônia Hernandes nos Estados Unidos. “Na verdade, desde que entrei na Renascer, minha mãe sempre tentou me mostrar algumas coisas, porém isso nunca aconteceu. Minha mãe não era muito católica quando conheci a igreja do Kaká, ela era um pouco de tudo, supersticiosa, e hoje ela está fervorosa”.
Mostrando a importância dos detalhes da vida que levava quando era Pastora da Renascer, Carol afirma que o tempo na Igreja passou. “Mulher é mais sentimental, e eu via mais esses detalhes. O tempo acabou, eu queria andar com as minhas próprias pernas. No final do DVD, eu pergunto o porquê de tantas denominações, tantas religiões se só existe um nome, que é Jesus?”, afirma ela.
Gabi pergunta o motivo da necessidade espiritual que jovens como ela e Kaká tinham. Carol explica que essa é uma característica que ela teve desde adolescência: “Eu sempre fui muito curiosa. Sempre li muito sobre outras religiões, sempre busquei, sempre fui atrás. A Carol que está aí é uma Carol espiritual, que quer ver sempre os dois lados da moeda. Mas eu acabei vendo só o meu lado da moeda, e achando que só eu tinha Deus, só eu estava certa, e hoje discordo completamente disso”. Ela complementa o relato contando que o marido, na época namorado, nunca a forçou a nada. “Eu já era assim. Eu quis. Nas escolas que estudei, sempre tirei 10 em religião, e sempre busquei. Sempre quis ser religiosa. Religião pra mim hoje, é aquilo que me liga a Deus. Quando comecei namorar o Kaká, eu pedi para ir à Igreja. Eu falava para minha mãe que achava tão bonito o Kaká ter uma igreja. Eu não conhecia o que era evangélico, Renascer… para mim era só católico, budista ou judeu. Eu acabei indo por mim mesmo. A única coisa que ele fazia era responder as minhas perguntas”.
Carol conta que o que mais a atraiu na forma de pregar das igrejas evangélicas, foi a forma prática de pregar o evangelho. “A religião evangélica é aquela que te traz as boas novas, com palavras mais práticas. Isso eu gostei muito. Isso foi o que mais me chamou atenção: a diferença entre uma igreja e outra”, afirma Carol, numa comparação com a Igreja Católica.
Marília Gabriela perguntou à Carol se os motivos da mãe dela chamar a atenção em relação à Igreja era por discordar de algumas práticas da Renascer. “Sim. Deus tem uma forma de falar com todo mundo. Eu falo pra minha mãe que ela poderia provar de todas as formas, mas se não fosse a hora, não aconteceria”.
Afirmando que Kaká doou mais de um milhão de Reais em dízimos à Igreja Renascer, Gabi perguntou se os relatos apontados na mídia eram verdadeiros. “Eu não sei. Nunca fizemos contas”, rebateu Carol, que contou que o Prêmio de Melhor Jogador do Mundo, que Kaká recebeu da Fifa, foi pedido de volta. “Nós oramos. A ideia era que esse prêmio ficasse exposto, ao alcance das pessoas. Mas isso nunca aconteceu. Então a gente resolveu pedir de volta, com o maior carinho. Então, está lá em casa”, conta ela.
Finalizando a entrevista concedida à Marília Gabriela, Carol afirma que incentiva as pessoas a buscarem Deus da forma que melhor se sentirem: “Incentivo as pessoas a buscarem a Deus da forma que elas se sintam mais confortáveis. Se é em uma igreja ou não, isso não importa. O importante é a pessoa se sentir em paz”.
“Vai continuar cantando?”, pergunta Gabi. “Cantando, acho que não. Eu gosto de música, mas não sou cantora. Eu cantei. Eu cantei por uma causa maior. Eu não gostaria de continuar cantando. Talvez eu faça uma música para minha filha, porque ela é menina, vai querer a música dela”.
Carol Celico, esposa de Kaká, concedeu entrevista à apresentadora Marília Gabriela, no programa “De frente com Gabi”, no SBT e falou sobre suas escolhas pessoais, carreira, família e o Troféu de Melhor Jogador do Mundo que o casal havia doado para a Igreja Renascer em Cristo.
A apresentadora começa a entrevista questionando sobre o momento de produção do trabalho musical de Carol. Gabi pergunta se quando o CD foi gravado, ela ainda era membro da Igreja Renascer. “Sim. Estava de corpo, mas não de coração”, responde Carol. Gabi questiona se o CD poderia ser chamado de Gospel e Carol responde que não, mas sim de Pop: “Gospel são aqueles corais americanos, que vemos nas igrejas americanas. E esse CD não é assim. O meu CD é Pop, com músicas que falam de Deus. Tem uma música que o Kaká fez pra mim no dia do nosso casamento e uma música que fiz para o meu filho”.
Perguntada sobre a família, Carol conta que seu pai acha que ela foi mãe muito nova. “Meu pai fala que sou um bebê com bebezinhos. Minha avó e minha mãe engravidaram cedo. Minha mãe me teve com 22 anos, e eu tive o Luca com 21”, conta Carol, que afirma que nessa primeira gravidez, quis ser independente nos passos da maternidade: “tentei provar que era supermãe, mas sofri por querer mostrar pra todo mundo uma parte que não era verdadeira”.
Marília Gabriela pergunta a Carol Celico os motivos do rompimento do casal com a Igreja Renascer. “Os meus argumentos foram diferentes dos motivos do Kaká, apesar de que na mídia, pareceu que saímos juntos. Desde 2009 começaram acontecer coisas dentro de mim, e eu vi que eu estava muito errada, mas eu me achava muito certa”. Exemplificando esses erros pessoais, Carol conta que falava de amor, mas não agia com amor: “Havia hipocrisia, em falar de amor e tratar mal as pessoas. Desmerecer as pessoas que trabalhavam para mim. Infelizmente”.
Caroline Celico ainda ressalta que o rompimento com a Renascer nada teve a ver com a prisão do Apóstolo Estevam Hernandes e da Bispa Sônia Hernandes nos Estados Unidos. “Na verdade, desde que entrei na Renascer, minha mãe sempre tentou me mostrar algumas coisas, porém isso nunca aconteceu. Minha mãe não era muito católica quando conheci a igreja do Kaká, ela era um pouco de tudo, supersticiosa, e hoje ela está fervorosa”.
Mostrando a importância dos detalhes da vida que levava quando era Pastora da Renascer, Carol afirma que o tempo na Igreja passou. “Mulher é mais sentimental, e eu via mais esses detalhes. O tempo acabou, eu queria andar com as minhas próprias pernas. No final do DVD, eu pergunto o porquê de tantas denominações, tantas religiões se só existe um nome, que é Jesus?”, afirma ela.
Gabi pergunta o motivo da necessidade espiritual que jovens como ela e Kaká tinham. Carol explica que essa é uma característica que ela teve desde adolescência: “Eu sempre fui muito curiosa. Sempre li muito sobre outras religiões, sempre busquei, sempre fui atrás. A Carol que está aí é uma Carol espiritual, que quer ver sempre os dois lados da moeda. Mas eu acabei vendo só o meu lado da moeda, e achando que só eu tinha Deus, só eu estava certa, e hoje discordo completamente disso”. Ela complementa o relato contando que o marido, na época namorado, nunca a forçou a nada. “Eu já era assim. Eu quis. Nas escolas que estudei, sempre tirei 10 em religião, e sempre busquei. Sempre quis ser religiosa. Religião pra mim hoje, é aquilo que me liga a Deus. Quando comecei namorar o Kaká, eu pedi para ir à Igreja. Eu falava para minha mãe que achava tão bonito o Kaká ter uma igreja. Eu não conhecia o que era evangélico, Renascer… para mim era só católico, budista ou judeu. Eu acabei indo por mim mesmo. A única coisa que ele fazia era responder as minhas perguntas”.
Carol conta que o que mais a atraiu na forma de pregar das igrejas evangélicas, foi a forma prática de pregar o evangelho. “A religião evangélica é aquela que te traz as boas novas, com palavras mais práticas. Isso eu gostei muito. Isso foi o que mais me chamou atenção: a diferença entre uma igreja e outra”, afirma Carol, numa comparação com a Igreja Católica.
Marília Gabriela perguntou à Carol se os motivos da mãe dela chamar a atenção em relação à Igreja era por discordar de algumas práticas da Renascer. “Sim. Deus tem uma forma de falar com todo mundo. Eu falo pra minha mãe que ela poderia provar de todas as formas, mas se não fosse a hora, não aconteceria”.
Afirmando que Kaká doou mais de um milhão de Reais em dízimos à Igreja Renascer, Gabi perguntou se os relatos apontados na mídia eram verdadeiros. “Eu não sei. Nunca fizemos contas”, rebateu Carol, que contou que o Prêmio de Melhor Jogador do Mundo, que Kaká recebeu da Fifa, foi pedido de volta. “Nós oramos. A ideia era que esse prêmio ficasse exposto, ao alcance das pessoas. Mas isso nunca aconteceu. Então a gente resolveu pedir de volta, com o maior carinho. Então, está lá em casa”, conta ela.
Finalizando a entrevista concedida à Marília Gabriela, Carol afirma que incentiva as pessoas a buscarem Deus da forma que melhor se sentirem: “Incentivo as pessoas a buscarem a Deus da forma que elas se sintam mais confortáveis. Se é em uma igreja ou não, isso não importa. O importante é a pessoa se sentir em paz”.
“Vai continuar cantando?”, pergunta Gabi. “Cantando, acho que não. Eu gosto de música, mas não sou cantora. Eu cantei. Eu cantei por uma causa maior. Eu não gostaria de continuar cantando. Talvez eu faça uma música para minha filha, porque ela é menina, vai querer a música dela”.