terça-feira, 31 de maio de 2011

Pastor Wielandio Despede-se da Igreja em Serrinha.


Neste dia 1º de junho do corrente ano, acontecerá na Igreja de Cristo em Serrinha dos Pintos-RN, o culto de despedida do pastor Wielandio Charles, que ja se encontra residindo com a família na cidade de São Miguel onde vai trabalhar na implantação da nossa Igreja naquela cidade, pois a nossa Igreja alí, tem experimentado um excelente crescimento. O Pr. Wielandio estava pastoreando a Igreja de Cristo em Serrinha há mais de um ano. Peçamos ao Senhor que encha de bençãos o ministério do pastor Wielandio e do trabalho que vai desempenhar naquela cidade serrana. São Miguel é ummunicípio brasileiro no interior do estado do Rio Grande do Norte.. Pertencente à Microregião da Serra de São Miguel e Mesoregião do Oeste Potiguar, localiza-se a oeste da capital do Estado, distando desta cerca de444 km Ocupa uma área de 171,690 km², sendo que 1,4214 km² estão em perímetro urbano e suapopulação foi contada no ano de 2010 em 22 159 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística sendo então o 25º mais populoso do Estado e primeiro de sua microrregião. A sede tem uma temperatura média anual de 27,1°C e a caatinga é a vegetação predominante no município. Vamos continuar o trabalho com muita ousadia. O nosso distrito agradece o trabalho realizado pelo pastor Wielandio e lhe deseja muito sucesso.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Billy Graham recebe alta depois de 4 dias internado

Evangelista foi internado na última quarta-feira com pneumonia

 Billy Graham recebe alta depois de 4 dias internado

O evangelista Billy Graham retornou à sua casa em Montreat, Carolina do Norte (EUA), após tratamento de pneumonia em um hospital. O evangelista de 92 anos foi internado na última quarta-feira depois de ter dificuldade para respirar.

Seu médico, Dr. Lucian Rice, disse que Graham reagiu muito bem ao tratamento com melhora progressiva desde a sua internação. "Esperamos continuar a recuperação em casa de forma gradual, retornando às atividades normais durante as semanas. Estou muito feliz que ele voltou tão rápido".

O porta-voz de Graham, A. Larry Ross, disse o evangelista continuou com a rotina normal mesmo no hospital. Ele realizava seus estudo da Bíblia e sua oração semanal com o seu pastor, o Dr. Don Wilton.

Após ser liberado no domingo, Graham agradeceu aos funcionários no Hospital por ter cuidado dele. "Estou grato por este maravilhoso hospital tão perto de minha casa. Os médicos e funcionários mostraram habilidade no cuidado", disse ele.

"Estou profundamente comovido pelas orações e votos das pessoas, e estou ansioso para voltar para casa e retomar minhas atividades normais em breve", disse ele ao receber alta.

domingo, 15 de maio de 2011

Will Graham fala para mais de 97 mil nas Filipinas

Ao final do evento mais de 20 mil pessoas aceitaram Cristo como Salvador

 Will Graham fala para mais de 97 mil nas Filipinas

Evangelista Will Graham encerrou o quatro dia da Celebração da Minha Esperança nas Filipinas, depois de ter pregado para mais de 97 mil pessoas. Ao final do evento mais de 20 mil pessoas aceitaram Cristo como Salvador.

De acordo com uma nota divulgada pela Associação Billy Graham o evento foi uma bênção e Deus agiu de forma surpreendente.

"O entusiasmo das pessoas foi tão positiva. Muitas vieram de longe. Estou grato por ter tido a oportunidade de ser uma parte do que Deus está fazendo nas Filipinas", afirma Will Graham.

Enquanto esteve nas Filipinas, Will teve a oportunidade de reunir com vários líderes religiosos e políticos, incluindo o presidente Benigno Aquino III.

O legado da família Graham no país começou com o avô, Billy Graham ministrando para 412 mil pessoas em 1977, depois o filho Franklin Graham pregou para 317 mil pessoas em 2006 e agora o neto Will que ministrou para 97 mil.

Para mais informações sobre Will Graham e os evento acesse o site.

Para ouvir a pregação de Will Graham em mp3 basta entrar em contato com Erik Ogren pelo e-mail eogren@bgea.org.

Irmão André comemora 83 anos

Fundador da Portas Abertas visitou quase todo o mundo

 Irmão André comemora 83 anos

Em 2011, o fundador da Portas Abertas, Irmão André, completou 83 anos de idade na última quarta-feira (11/05) e 58 anos de ministério com a Igreja Perseguida. E depois de ter visitado quase o mundo todo servindo a irmãos livres e perseguidos, sua saúde começa a dar sinais de que é necessário descansar.

Desde 2008, ele fez um anúncio oficial de que não mais visitaria países livres e que tinha o desejo de dedicar seus últimos anos ministrando à Igreja Perseguida. Desde então, o Irmão André participou de poucos eventos na Europa e investiu suas energias no contato com líderes do Talibã e Al Qaeda, no Paquistão e Afeganistão.

O que ele não esperava era que em maio de 2010, após retornar de uma de suas viagens mais marcantes no Paquistão, teria de enfrentar uma difícil experiência. Ele estava limpando seu jardim quando teve uma crise aguda de estafa e caiu no chão quase morto. Seu corpo estava tão cansado e sem energia que estava desfalecendo. Por um milagre, sua esposa que havia saído para um compromisso, mas retornou para pegar algo que havia esquecido na casa, o encontrou no jardim. Imediatamente chamaram uma ambulância e ele foi levado para o hospital. Sua situação era frágil e ele foi induzido ao coma. Durante alguns dias, muitos pensaram que ele não sobreviveria, mas ainda não era seu tempo.

O Irmão André relata que enquanto estava inconsciente teve uma visão com Jesus e Ele lhe disse sete coisas. Ao acordar, lembrava apenas de cinco delas. Uma das mais impressionantes era: “Os muçulmanos têm tido sonhos e visões comigo, porque a Igreja no Ocidente não tem feito aquilo que foi comissionada a fazer”.

Poucas semanas depois do incidente, André foi para o encontro anual de diretores da Portas Abertas, que reúne os líderes do escritório do mundo todo e compartilhou sobre seu estado de saúde e o que Jesus havia lhe dito.

Alguns pensaram que aquele seria o fim, mas o “contrabandista de Deus” não foi impedido por aquele incidente e, mesmo com a saúde frágil, já visitou outra vez o Paquistão ainda em 2010 e, também, fez uma viagem à África do Sul em fevereiro de 2011 para visitar um dos outros fundadores da Portas Abertas, Deryck Stone, que está com um câncer terminal. Em visita ao amigo, André se emocionou muito e os dois entenderam que aquele seria, provavelmente, o último encontro que teriam.

No dia 28 de fevereiro de 2011, André recebeu o prêmio de Herói da fé da Universidade de Liderança, na Flórida, Estados Unidos, mas como está frágil em sua saúde não esteve presente no evento para receber o prêmio. Na placa, o texto dizia: “Prêmio Herói da fé, 2011, Irmão André, em nome de uma grata geração de pastores de jovens por seu coração humilde, visão ousada e serviço sacrificial.”

O médico do Irmão André pediu que ele não viaje mais e, por isso, ele tem repousado e dedicado seu tempo em oração pela Igreja Perseguida e também a receber visitas de membros da Portas Abertas, amigos e familiares.

Ore pelo Irmão André, para que sua saúde seja restabelecida. Ore por sua família e para que ele continue a cumprir a vontade de Deus nos anos que virão.

sábado, 14 de maio de 2011

Frase Missionária

Enquanto muitos estão preocupados consigo mesmo, com sua reputação e em "fazer nome", milhares de pessoas no mundo estão se perdendo precisando ouvir a palavra de Deus.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Número de horas dormidas pode envelhecer precocemente o cérebro

Poucas ou muitas horas de sono interferem diretamente no envelhecimento -ou não- do cérebro

 Número de horas dormidas pode envelhecer precocemente o cérebro

Em média, o número de horas indicado é de sete horas diárias, sem intervalos e no período noturno, para manter a mente saudável mesmo em uma idade mais avançada, afirma estudo do Departamento de Epidemiologia e Saúde Pública da Universidade College London, no Reino Unido.

O benefício de se dormir durante sete horas foi mais notado entre as mulheres. Elas pontuaram melhor em testes de vocabulário, memória, fluência e raciocínio. Entre os homens, saíram-se bem quem dormia de seis a oito horas.

A pesquisa, que cobriu um período de cinco anos e envolveu 5.431 pessoas com idade entre 35 e 55 anos, também mostra que dormir mais ou menos do que essa média de sete horas ocasionaria problemas a longo prazo --ou o mesmo que um envelhecimento precoce do cérebro de quatro a sete anos.

A notícia ruim para os dorminhocos é que mais horas de sono causam perdas aceleradas para o cérebro. Em testes aplicados com voluntários, os que dormiam muito foram muito mal em testes de memória.

"Pensamos que isso pode ser causado pelo sono fragmentado, o que significa que, embora essas pessoas fiquem muito tempo na cama, elas não estão necessariamente tendo um sono de qualidade", diz Ferrie.

Por outro lado, quem também dormiu menos de seis horas por noite, durante cinco anos, apresentou o mesmo resultado ruim. Ou seja, segundo o estudo, o limite mais apropriado para o corpo humano é o de sete horas bem dormidas.

Segundo a coordenadora do estudo, mais investigações são necessárias para se entender exatamente como as mudanças nos padrões de sono interferem nas funções cognitivas dos adultos e se outras condições, como a depressão, também tem um papel nesse processo.

Billy Graham foi hospitalizado com pneumonia

Médicos garantem que o quadro do evangelista é estável

 Billy Graham foi hospitalizado com pneumonia

O evangelista Billy Graham foi internado na manhã quarta-feira para um tratamento contra pneumonia. Ele disse estar descansando confortavelmente no Mission Hospital em Asheville, na Carolina do Norte, onde foi internado depois de ter dificuldade para respirar.

Um porta-voz de Graham, disse que o evangelista de 92 anos estava tomando antibióticos. "Ele tinha uma ligeira febre e dificuldade respiratória, mas nunca esteve em perigo ou em situação crítica", disse o porta-voz de Larry Ross.

O médico de Graham, o Dr. Lucian Rice, disse em um comunicado divulgado pelo hospital que "ele está descansando confortavelmente". Dr. Shaw Henderson também confirmou que ele está clinicamente estável, mas que ainda não tem data marcada para a sua liberação.

Atualmente o evangelista passa a maior parte do tempo em sua casa de montanha em Montreat. Graham sofre de algumas doenças que incluem a degeneração muscular e a perda de audição.

Billy tem pregado o Evangelho através do rádio e da TV para cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo inteiro.

A última cruzada evangelística feita por Billy Graham foi em Nova York em 2005. Desde então, ele fez apenas breves aparições em público, embora continue a atender as pessoas.

Em dezembro passado, ele recebeu o ex-presidente George W. Bush e sua esposa Laura na biblioteca, em Charlotte, onde autografou cópias de seu livro de memórias.

Graham ministrou a todos os presidentes dos EUA desde 1950. No ano passado recebeu o presidente Barack Obama.

Apesar de aposentado, Graham mantém-se informado com os acontecimentos do ministério e da Associação Evangelística Billy Graham, agora dirigida por seu filho, Franklin. Ele passa os dias estudando a Bíblia e orando com a família e funcionários.

O evangelista também está trabalhando no livro sobre o envelhecimento e preparação espiritual e emocional.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

A polêmica em torno da certidão de Obama


Entenda quando começou essa história toda e seus desdobramentos

Foi o poeta, dramaturgo e matemático francês jansenista Jean Baptiste Racine (1639-1699) quem criou e popularizou a seguinte frase, hoje bastante comum: “Não há segredo que o tempo não revele”. Racine está parcialmente certo. A maioria dos segredos é mesmo revelada com o passar dos anos – às vezes, depois de décadas; outras vezes, após séculos. Porém, não resta dúvida de que, por outro lado, alguns segredos terminam “segredos eternos”, só sendo claras todas as informações sobre esses casos para Deus e os personagens que levaram-nas para a sepultura. Digo isso a propósito da revelação – depois de mais de três anos de clamores e de processo judicial – daquela que seria a certidão de nascimento original do hoje presidente dos EUA, Barack Hussein Obama II, cujo desfecho dessa história em torno da sua certidão só a torna ainda mais estranha. Para quem eventualmente não acompanhava a história (por só seguir os “releases” da CNN e do “New York Times” – ambos pró-Partido Democrata – reproduzidos com fidelidade canina pela maior parte de nossa imprensa), vamos a um resumo dessa história. No início de 2008, durante as prévias do Partido Democrata (PD) para escolher seu candidato oficial à Presidência dos EUA, Phillip J. Berg, um advogado da Pensilvânia, filiado há mais de 30 anos ao PD, tendo inclusive já se candidatado em várias oportunidades pelo PD em eleições locais, acusou o então pré-candidato à Presidência Barack Hussein Obama II (que disputava a nomeação pelo seu partido com Hillary Clinton, a preferida de Berg) de não ter provado legalmente ser cidadão americano, apresentando uma certidão de nascimento falsa. Segundo Berg, ainda havia fortes indícios de que Obama não nascera na América. Se comprovada toda essa história, simplesmente o democrata não poderia se candidatar à Presidência, porque, pela Constituição dos EUA, só podem ser presidentes daquele país os cidadãos nascidos na América e que sejam naturais desse país (ou seja, que além de nascidos na América, seus pais sejam também cidadãos americanos). Logo após Obama ganhar as prévias no PD, Berg, que era militante pró-Hillary, entrou com uma ação contra Obama. Em 15 de setembro de 2008, intimações foram enviadas ao réu, ao registro civil e ao hospital onde Obama dizia ter nascido, solicitando que se apresentasse a certidão até o dia 24 daquele mês. Ao invés de mostrar a certidão e, assim, acabar com o processo no ato, Obama entrou com um pedido de dispensa, alegando que Berg não oferecera provas suficientes para justificar a abertura do processo e que também não tinha legitimidade como queixoso, por não ter sofrido dano pessoal no caso. Cinco dias depois, Berg respondeu dizendo que, como militante e contribuinte do Partido Democrata há 31 anos, ele estaria sofrendo, sim, prejuízo de uma candidatura falsa que desmoralizaria o seu partido caso confirmada. Mas, Obama, estranhamente, continuou insistindo em não mostrar a certidão original. Seus advogados conseguiram liminares que impediam a investigação e até mesmo entrevistas com alguns familiares dele, como sua avó no Quênia, que na época da polêmica dissera em entrevista a uma rádio e a uma tevê que seu neto famoso não nascera nos Estados Unidos. O processo prosseguiu, subindo em instâncias, e até janeiro de 2009, mês em que assumiria a Presidência dos EUA, Obama e a sua campanha já haviam gasto cerca de dois milhões de dólares em processos para impedir que a existência de sua certidão fosse investigada. Em 2009, o caso chegou à Suprema Corte e outros processos similares começaram a correr, inclusive o de um militar que se recusava a aceitar as ordens de Obama por não considerá-lo legalmente presidente de seu país. E por essa época, o site www.obamacrimes.com, do advogado Phillip Berg, criado em 2008 para tratar do caso, já ultrapassara a marca de 30 milhões de acessos. O site ainda está vivo e ativo, com mais de 50 milhões de acessos, e nele Berg está sustentando agora que a tal certidão revelada nesta semana seria falsa. Foi só a partir de meados de 2009 que alguns republicanos começaram a levar mais a sério essa questão da certidão de Obama, que até então era polemizada apenas por democratas dissidentes e por políticos independentes conservadores, como o ex-republicano Alan Keyes, que há anos fundou outro partido, e o escritor Jeremi Corsi, cujo livro que escreveu falando, entre outras coisas, sobre esse assunto vendeu na América quase 2 milhões de exemplares. Inicialmente, os republicanos haviam se contentado com a versão eletrônica resumida da certidão de Obama, que ele apresentara para poder se candidatar em 2008. O PR achou deselegante não acreditar na boa-fé do seu oponente naquelas eleições. Porém, uma série de acontecimentos levaram os republicanos a se interessarem pelo assunto. Primeiro, o site conservador World Net Daily (WND), que resolvera dedicar-se um pouco à polêmica desde o final de 2008, por sua grande audiência, acabou reverberando-a intensamente (Para quem não sabe, o WND é um dos sites de notícias mais acessados do mundo, com mais de um milhão de acessos por dia). Segundo, boa parte da população começou a se manifestar pressionando Obama. Por exemplo, centenas de outdoors foram espalhados em todos os Estados dos EUA desde 2009 com a pergunta: “Obama, onde está a certidão?”. Além disso, o governo Obama perdia popularidade rapidamente (Obama é o presidente dos EUA que mais rapidamente perdeu a popularidade: ainda no primeiro ano de mandato, em menos de dez meses de mandato). E como se não bastasse tudo isso, foi divulgado em 2009 um abaixo assinado com milhões de assinaturas de norte-americanos pedindo a Obama que mostrasse a sua certidão. O movimento ganhara força. Até o recém-criado Tea Party também se interessou pelo assunto. Radialistas conservadores, idem. Ventilou-se até que Obama colocara Hillary Clinton no seu governo, apesar da ferrenha oposição que ela fizera a ele dentro do PD nas prévias e o engajamento praticamente zero na campanha dele à Presidência, porque o presidente talvez estivesse “na mão dos Clinton” por causa da história da certidão. Por fim, como Obama insistia estranhamente em não mostrar a certidão original, a bola de neve foi crescendo e finalmente chamando a atenção dos republicanos e da nação como um todo, que independente da polêmica, em fins de 2009, já estava majoritariamente desaprovando o governo do democrata. Assim, o contexto levou um ou outro republicano a começar a abordar o tema publicamente. Em 2011, de cada 10 americanos, 3 (cerca de 60 milhões) não acreditavam que Obama havia nascido nos EUA; e entre os republicanos, 4 em 10 não acreditavam. Culpa de quem? De Obama, que durante os últimos 40 meses deixou que essa dúvida fosse alimentada ao negar-se mostrar a certidão original de nascimento, gastando, inclusive, milhões de dólares, boa parte de seu próprio bolso, para não revelá-la. Ora, se ela existia, segundo ele dizia, por que negar-se a mostrá-la? Por que não mostrar logo e acabar com essa história toda? Quando o então pré-candidato republicano à Presidência John McCain foi questionado em 2000 quanto a ter nascido realmente em local considerado território americano, e seus opositores cobraram sua certidão de nascimento original, em poucas horas McCain apresentou a sua certidão de nascimento original e sepultou a questão em seu nascedouro. Por que Obama fez exatamente o contrário, deixando a coisa se arrastar por 40 meses (Mais de três anos!), inclusive se obrigando a gastar milhões de dólares nos últimos 2 anos e 7 meses para não revelá-la, e viver o estresse dos tribunais? Que lógica é essa? Não, eu não duvido que a certidão de Obama apresentada nesta semana seja original, apesar de sua autenticidade ainda estar sendo questionada (vejam nos sites www.obamacrimes.com ewww.wnd.com). O que me intriga é a atitude de Obama, que não tem razão de ser, porque, obviamente, só o prejudica. Por que Obama fez isso? Por quê? Foi justamente porque ele o fez que criou margem para que ainda hoje se fique com “uma pulga atrás da orelha” em relação a essa história toda, mesmo Obama já tendo mostrado a certidão. Obama só cedeu depois que a pressão para que mostrasse a certidão chegou a um nível tal que os questionamentos públicos sobre o assunto na mídia aumentaram nos últimos dias, dentre eles os do bilionário Donald Trump, um dos pré-candidatos à Presidência pelo Partido Republicano, e de pastores como Franklin Graham, muito respeitado na América. Com a revelação da certidão original há quatro dias, alguns processos contra Obama podem finalmente desaparecer. Entretanto, um ainda continuará: aquele que questiona na Suprema Corte que, mesmo que ele seja nascido nos EUA, ainda não poderia ser presidente por não ser natural do país. Como assim? Como disse parágrafos acima, só podem ser presidente dos EUA os cidadãos nascidos nos EUA e que sejam naturais do país, ou seja, que além de nascidos na América, os pais sejam cidadãos americanos. Ora, sabemos que a mãe de Obama era americana. O problema é que seu pai não era cidadão americano. Logo, Obama é americano, mas tecnicamente não poderia ser considerado natural da América. Lembrando que um presidente dos EUA teve sua condição de natural da América questionada, e quase caiu do poder, justamente por essa questão: o presidente republicano Chester A. Arthur (1829-1886), 21º presidente dos EUA, que presidiu o país de 1881 a 1885. No caso de Arthur, primeiro se questionou se ele teria nascido nos EUA ou no Canadá, e foi comprovado que nasceu nos EUA. Depois, surgiu outro problema: a mãe dele era americana, mas o pai era irlandês. Parecia que, finalmente, as coisas se complicariam, mas Arthur não caiu porque, na época, se aceitou para resolver o problema legal o fato de que seu pai havia, posteriormente ao nascimento do filho, se naturalizado americano. Em 1843, quando Arthur tinha 14 anos de idade, seu pai se naturalizou americano. Dessa forma, Arthur escapou de perder a Presidência. Entretanto, no caso de Obama, seu pai não é cidadão americano – e sequer estava na América quando o filho nasceu. Seu pai era cidadão queniano e britânico (até 1963, o Quênia era colônia britânica). Logo, Obama é o primeiro presidente dos EUA em que um de seus pais não é cidadão americano. Apesar disso, é pouco provável que a Suprema Corte deslegitime a presidência de Obama. Mui provavelmente, preferirá relativizar a conceituação de "cidadão natural", aceitando que ela se aplique em casos em que a pessoa nascida na América só tenha um dos pais como cidadão americano. Até porque, se seguir o rigor conceitual e fizer com que Obama seja deslegitimado como presidente, a Suprema Corte criará um caos jurídico no país, porque todos os atos de Obama como presidente, desde a sua posse em 20 de janeiro de 2009 até hoje, seriam ilegais. É muito pouco provável que a Suprema Corte decida assim. De qualquer forma, nas próximas semanas ou meses, ainda veremos cenas dos próximos capítulos dessa novela. E tomara que, no decorrer dessa história, como diria Racine, o tempo nos revele as razões pelas quais o senhor Obama fez tanto suspense em torno dessa certidão. Não pode ter sido por causa da não-cidadania americana do pai, porque disso todos já sabiam e fizeram vista grossa no pleito de 2008. Por que, então, Obama? Por quê?